sábado, 14 de maio de 2011

Muito mais a caretice bem acompanhado do que a curtição sozinho.


Aqui estou eu, neste sábado à noite, tomando meu café e de frente para este computador. Para a juventude normal sou um careta, um cara que é anti-social.  Mais devo lhes confessar uma coisa, de uns anos para cá, realmente tenho me tornado muito anti-social mesmo, tenho selecionado muito as minhas amizades.

Isso me remete a outra questão, eu não saio mais para baladas. Por dois motivos básicos: primeiro porque estou freqüentando uma igreja evangélica e consequentemente tenho procurado de todas as formas estar de acordo ou me comportar como evangélico (pelo menos eu tento) apesar das constantes recaídas em algumas coisas.

Segundo porque ultimamente estou preferindo outro tipo de confraternização, algo mais sadio, como estar com pessoas amigas, numa casa qualquer, num fim de semana qualquer.  Fazer um churrasco, tomar coca-cola, comer pão com salada, falar do futuro, de carros (apesar de eu não entender nada), de futebol, de amores que se foram e que estão por vir, de Deus, enfim. De coisas seria e triviais.

Tudo isso sem ser comum demais ao mesmo tempo sem ser intelectualizado demais. Acontece que desde que comecei a entender que a vida é muito mais que cerveja, boate e som alto. Minha percepção da realidade mudou. Hoje eu vejo que perdi um bom tempo de minha vida com bobagens, com pessoas superficiais, com confusões equivocadas e que, realmente eu poderia estar com um alguém hoje que gostasse de mim de verdade e não teria cometido tantos erros seguidos.

Envolvendo-me com drogas, álcool (vicio que alias ainda não consegui superar de forma definitiva) e que me faz ter que ficar longe de vários eventos, para não ter recaídas.  

Enfim o que eu queria falar é que, apesar de tudo isso eu prefiro estar com pessoas que preferem fazer coisas em casa ao invés de sair, ficando assim exposto a todos tipo de confusão, violência, ente outras coisas.  Podem até tirar sarro de mim, meus amigos marxisitas, mais eu me converti de verdade e estou preferindo, muito mais a caretice bem acompanhado do que a curtição sozinho.

domingo, 8 de maio de 2011

Será que fiquei intimista? Ou Chato mesmo?


De uns tempos para cá eu confesso, não ando tendo mais paciência para ficar me expondo em redes sociais por ai, pelo menos não como antigamente.

A uns dois ou três anos atrás eu adorava escrever todo o tipo de bobagens em blogs, orkut, twitter, entre outras coisas para poder chamar todas as atenções sobre mim.. Hoje já não tenho mais tesão em fazer isso.

Até porque chega um momento em que a gente amadurece, passa a enxergar a vida de outra forma, adquire experiências de vida. Mais por outro lado, o que me fez tomar vergonha na cara mesmo, foram os processos que levei, por falar mal de quem não devia.

Isso sim, me fez dar um basta em postagens com teor mais critico e agressivo. Mais daí... Bom mais daí a gente fica muitas vezes sem ter o que falar e acaba ficando frustrado, ansioso, o ego começa a ficar ferido, porque outras pessoas começam a chamar a atenção mais do que a gente, pelo que se escreve e... no fim das contas a gente fica ultrapassado.

Mais por esses dias estive conversando com minha amiga Ana Paula e ela me disse que todas essas coisas são fases, e como tais tudo isso passa. E comecei a perceber que preciso ser mais natural no que faço, pois as pessoas não vão prestar atenção em mim se eu não tiver algo a oferecer a elas, não adianta eu querer.

Bom. Percebi que, a partir de hoje terei que ser eu mesmo. Eu e meu cérebro, eu e minha solidão eu e minhas idéias. Se eu for continuar escrevendo será para meia dúzia de amigos e não para multidões, pois são os amigos que seguram a barra da gente quando se precisa e não os demais.

Pode até parecer chatice minha, mais cansei de escrever para os outros, agora vou escrever para mim e para quem quer me ler, no mais que se dane.  Cada um segue sua vida e ponto final, não é verdade? Pois nós somos passageiros, mais as letras ficam e também a alma.